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Data: 10/03/2004
Título: Assédio sexual no trabalho
Olá, pessoal! Hoje vamos falar sobre um assunto que é bastante corriqueiro e que sempre está presente em e-mails que recebo com dúvidas a serem esclarecidas: assédio sexual no trabalho. Caracteriza-se, no Brasil, como assédio sexual, toda situação em que existe chantagem de superior hierárquico contra um subordinado com o intuito de receber favores sexuais.
Já comentamos em outra ocasião , que a palavra chave que vai determinar o sucesso do profissional de hoje é "relacionamento" e por isso investimos nos treinamentos de marketing pessoal e etiqueta a profissionais. Mas, no entanto, um aperfeiçoamento no grau de relacionamento entre os funcionários de uma empresa não pode servir de máscara para situações de assédio sexual. Segundo estudos da União dos Trabalhadores da Espanha constatou-se que o assédio sexual esteve presente na vida profissional de 84% das mulheres (forma verbal), 55% por gestos insinuantes, 27% sofreram assédio verbal e físico e 4% sofreram um forte contato físico. No Brasil, constatou-se que 55% das mulheres já foram assediadas.
Os homens , porém , não são somente os vilões destas histórias: também sofrem assédio por parte das mulheres (situação que vem crescendo assustadoramente) com uma porcentagem de 9%. A principal conseqüência disto é a dissolução do contrato de trabalho por demissão, abandono de emprego ou rescisão.
Isto tudo vai terminar por comprometer seriamente a produtividade de uma empresa. O assédio sexual é passível de punição pela lei em até 2 anos de detenção. A maior dificuldade, no entanto, está em se conseguir provar que se foi assediada. Provas conseguidas ilicitamente não são válidas. Daí, o que se pode fazer de mais eficiente e concreto é investirmos em políticas preventivas.
Estas políticas envolverão uma manutenção da hierarquia entre os diversos níveis de chefia e subordinados, diminuindo assim a intimidade entre eles; estabelecimento de códigos de conduta e ética que devem ser conhecidos e seguidos por todos dentro da empresa.
Em nossos treinamentos, procuramos mostrar e caracterizar bem os limites entre assédio sexual e uma "paquera" sem maiores conseqüências entre os funcionários de uma empresa, assim como os prós e contras em se iniciar um relacionamento amoroso dentro do ambiente de trabalho.
Até a próxima!
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