Um agradável dia de sábado recebeu mais um dia de SPFW. Na fila da porta de entrada do evento, vários estilos e tribos vieram conferir de perto as tendências para a próxima estação. Da patricinha ao hippie-chic, do underground ao andrógeno.
A Huis Clos mostrou sob a direção de Paulo Borges uma África moderna, com influência da década de 50 (com volumes nas pernas e barras) e da década de 20 com as amarrações e a cintura. Cores que variam entre bege, gelo, marron, salmão e bruma. A coleção tem fundo étnico e tecidos 100% algodão, todos eles. Acessórios e cores leves.
Ronaldo Fraga homenageou o músico Tom Zé, que como tantos outros bons artistas brasileiros, lutam para ser referência em seu próprio país. O estlista deu um ar fresco e dinâmico ao evento. O desfile, aberto e fechado com uma "coreografia" de Maria Luiza Mendonça, trouxe uma coleção romântica e infantil característica de seu trabalho.
A modelo Carol Trentini participou do desfile da British Colony que fez referência ao surf de uma maneira pouco convencional. Moda artesanal em tecidos leves como voil. Cores puras, limpas, branco, bege, mas também entrou com os metalizados e cores mais vivas Estampas florais e estampas vindas do espaço sideral, tudo em aerografismo.
A Movimento, por Tininha da Fonte, traz para a passarela do SPFW, a alegria e o espírito leve e cheio de frescor dos anos 70, com pinceladas de romantismo e sensualidade, com Janis Joplin ao fundo, num mix de referências e sons. O hot pink, o verde ácido, o amarelo rayon e o azul, além do branco e do preto, compõe a cartel da grife. Mulheres que esbanjam sensualidade, cabelos soltos, numa referência a Janis um pouco mais sofisticada.
Raquel Davidowicz trouxe para a marca Uma maquiagens leves e cabelos com efeito molhado. A top Ana Beatriz Barros mostra na passarela um elegante look branco, bem feminino com cinto de taxas para um fim de tarde. Contraste nas peças de cores vivas com tons neutros, como o laranja e o amarelo que iluminam o preto e o branco.
A Zapping traz para a passarela uma decoração de luminárias orientais, denunciando a influência da coleção, agora sob a tutela da estilista Taís Losso. As referências básicas são os mangás japoneses, o universo da China, uma pitada de Hawai e Rua 25 de março, em SP, famosa pela venda de "bugigangas" e tudo o que se pode imaginar.
Tecidos leves, acetinados e rendas. Cores, muitas cores: amarelo, verde, azul, rosa, tudo em grande quantidade. Estampas florais, listras, xadrez em tons suaves, contrastes todo o tempo. Os modelos, como Larissa Castro, no final da passarela sorriam para os fotográfos. Uma mochila de robô foi o assessório mais interessante do desfile.
Cortinas transparentes penduradas do teto ao chão formaram um túnel no centro da passarela, que junto à trilha instrumental deram o ar de sofisticação e sutileza à coleção de Carlos Tufvesson. Vestidos que valorizam o colo e o pescoço, como longo de cetim verde musgo com detalhes delicados, apresentado pela modelo russa Valentina. Calças e camisas de tecidos nobres valorizaram também o look para a próxima estação.
O estilista André Lima, um dos convidados vips de Carlos Tufvesson, em entrevista ao Assunto de Modelo falou um pouco do seu momento atual de felicidade e bem-estar pessoal que vem refletido nas suas criações para a próxima estação.
O quarto dia de Fashion Week teve a presença das atrizes Angela Vieira e Cristiane Torloni, além do casal de apresentadores Angélica e Luciano Huck. Amauri Jr., o maquiador Celso Kamura, o rapper Thayde e Danielle Valente, humorista do programa Zorra Total, também conferiram os desfiles de perto.
Fonte: Danielle Berti
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