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Data: 14/05/2004
Título: Auto-estima: sem ela você não trabalha
Auto-estima é a avaliação que fazemos de nós mesmos. É de grande importância em nossas vidas e influencia tudo o que fazemos, desde pedir um desconto numa loja até se apresentar em um teste. Pode-se dizer que a auto-estima é fator de sobrevivência no mercado. Confere-nos iniciativa e coragem para correr riscos.
Os componentes da auto-estima são: · Amor próprio: é o amor incondicional que temos por nós mesmos, com aceitação de nossas qualidades e defeitos. Mesmo quando erramos somos dignos de respeito e amor. · Autoconfiança: aquilo que dá coragem de agir em situações novas, de tomar decisões. · Auto-imagem: o "retrato mental" que temos de nós mesmos.
O sucesso dos modelos está diretamente ligado à auto-estima adequada. Ser modelo implica em trabalhar adequadamente o erro sem se afetar, aprender com o erro sem se julgar "menos" e transformá-lo em oportunidade para aprender. É desenvolver a capacidade de reagir à frustração da rejeição sentidas nos testes, por exemplo. É TER A PARTE PSICOLÓGICA EM DIA. Que fatores concorrem para afetar a auto-estima dos modelos? Antes de tudo, o histórico de vida, a criação. Não nascemos com um manual de instruções e muitas vezes nossos pais e familiares podem ter criticado mais nossos erros que elogiado nossos acertos. Uma modelo é uma mulher mais alta e magra que a média das brasileiras. Pode ter tido apelidos na infância e na adolescência como "bambu", taquara, e outras pérolas. Com freqüência achava-se uma menina "feia" em decorrência destes fatos. Isto pode ter abalado o desenvolvimento de sua auto-estima. Finalmente, vem a sensação de inadequação do próprio meio de trabalho. De tanto ouvir que "não serve", acaba se sentindo inferior, permanecendo insegura e sem confiança em si mesma, apresentando sensação constante de rejeição, que detona ainda mais a auto-estima.
1.Conscientize-se de suas qualidades, seus defeitos, seus limites. Vá atrás de seu diferencial. Se não o tivesse não estaria em uma agência como a sua. 2. Uma pessoa com amor próprio elevado diferencia-se pela forma com que encara cada ponto fraco em sua vida. Ao invés de se lamentar, FAÇA! Sua forma física não está legal? Malhe! Seu inglês está ruim? Aprimore-se! Vá atrás! A melhor forma de recuperar a auto-estima é fazendo algo pra superar o que a desagrada. É ter coragem de mudar! 3. Reveja sua autocrítica! Você deve melhorar sempre, mas daí a se achar uma droga quando erra vai uma distância. Pessoas competentes erram, mas encaram o erro como um acidente e não como prova de incompetência. Errou? Corrige! Caiu? Levanta! Para atingir nossos objetivos temos que aceitar a perspectiva de erro! 4. Desenvolva a auto-afirmação! Acostume-se a dizer "não" quando for necessário, sem sentir culpa e sem agressividade ou medo de magoar alguém. Aprenda a pedir um favor sem se desculpar e aceitar o "não" se não for possível, sem se melindrar. Reivindique um direito seu sem agredir ou se omitir. Saiba discordar quando for o caso. Ouça a outra pessoa mesmo que não concorde com ela. Depois, naturalmente, diga algo do tipo "entendo o que disse, mas penso de outra maneira". Aprenda a ouvir uma crítica tranqüilamente. 5. Quando você se olhar no espelho e ver algo que te desagrada, não "saia correndo". Fique lá, exponha-se ao "defeito" pelo tempo suficiente para passar a sensação desagradável. A ansiedade começa, tem um ponto de máximo e depois termina. E mais: ao ver uma parte "feia" em você, exagere de propósito. Acha que sua barriga está saliente? Coloque-a de propósito para frente e fique olhando até que a sensação desagradável desapareça. Depois, procure alguma coisa agradável em você e gratifique-se. 6. O treinamento é fundamental para diminuir a ansiedade e aumentar a autoconfiança. Treinando você adquire previsibilidade. TREINE! REPITA! O DESEMPENHO MELHORA A AUTO-ESTIMA E A AUTO-ESTIMA MELHORA O DESEMPENHO! 7. Nem sempre é simples resgatar a auto-estima. Se não conseguir, procure ajuda psicológica especializada! Com baixa auto-estima você não trabalha!
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